Nosso corpo funciona como um relógio. Às vezes o tic-tac do coração fica meio enfraquecido ou perdemos um pouco o ritmo das tarefas do dia a dia por falta de saúde. Nada melhor que poder contar com pessoas generosas para nos ajudar em momentos difíceis. É hora de lembrar: compartilhar nossa força com o mundo é amar! Você sabia que doar órgãos é dar vida e esperança a quem precisa?
Recentemente a artista Selena Gomez passou por uma cirurgia de transplante de rim e gerou comoção nas redes sociais, recebendo o apoio de vários fãs para a recuperação. Ela recebeu o órgão da amiga Francia Raisa. As duas passam bem.
Atitudes como a de Raisa ainda precisam virar exemplo aqui no Brasil. O número de doadores de órgãos no país vem crescendo, mas ainda é pequeno. No ano passado, tivemos um recorde histórico de doadores: 2.983, um aumento de 5% em relação a 2015.
E o que esses números representam? Mostram a necessidade de aprendermos que ser doador é dar a outras pessoas a possibilidade de prolongar o funcionamento dos seus relógios. Você viu no vídeo que a mudança de uma pecinha pode alterar toda a rotina de um relógio? Às vezes falta trocar a bateria ou arrumar o ponteiro quebrado!
Durante muitos anos, cientistas trabalharam na descoberta de técnicas para transplantar órgãos de uma pessoa para outra. O resultado dessas pesquisas é uma eficiente corrente do bem que se forma para salvar uma vida. Você sabe como funciona a doação de órgãos?
Passo a passo para salvar uma vida
1 – Quando uma pessoa tem morte encefálica, a família autoriza os médicos a avisar para a Central de Transplantes do Estado que existe um doador disponível. Isso significa que a peça mais importante do relógio de uma pessoa parou: o cérebro. No entanto, outras pecinhas ainda estão funcionando e podem ser doadas para quem precisa.
2 – Esta Central de Transplantes do Estado fica encarregada de gerar uma lista de receptores para cada órgão que será doado. Pode ser fígado, pulmão, coração, rins, pâncreas, intestino ou córneas. Depois, é feita a cirurgia de retirada dos órgãos do doador.
3 – A Central de Transplantes Estadual também organiza a logística para o transporte dos órgãos que serão retirados, para que cheguem dentro do prazo ao local onde está o receptor.
4 – É hora de escolher qual a melhor maneira de transportar o órgão. Pode ser por terra (carro) ou por ar (avião). Tudo isso acontece muito rápido para que os órgãos fiquem preservados para o receptor. O prazo varia de órgão para órgão.
Um coração, por exemplo, pode sobreviver fora do corpo humano em temperatura de resfriamento adequada entre 4h e 6h. Entretanto, um pâncreas pode ficar entre 12h e 24h a espera do receptor. A Força Aérea Brasileira pode ser acionada para auxiliar o transporte por avião.
5 – A corrente do bem envolve muitos profissionais: médicos, enfermeiros, pilotos, motoristas, entre outros. Quando o órgão chega ao receptor é feita uma cirurgia de transplante. Depois é necessário um tempo de recuperação e adaptação até que a nova pecinha fique ajeitada no corpo do receptor.
Fonte das informações: Ministério da Saúde
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