Com certeza você já ouviu falar dela, mas sabe como e por que a aurora boreal acontece?
Muitos não sabem, mas o nome do fenômeno é aurora polar, e se manifesta como um brilho colorido observado nos céus noturnos, nas regiões polares do Planeta Terra – tanto ao norte, quanto no sul.
A aurora ocorre devido ao impacto de partículas de vento solar com a alta atmosfera da Terra, canalizadas pelo campo magnético terrestre.
Clique aqui e confira uma galeria de imagens de auroras no site da NASA.
Como assim?!
A Terra tem dois pólos magnéticos, um norte e um sul, da mesma forma que um ímã.
A partir desses polos, linhas de campo magnéticas agrupadas – tentáculos invisíveis que representam a direção e a força desse ímã planetário – alcançam o espaço, à medida que o planeta viaja em sua órbita.
Essas linhas captam partículas energeticamente excitáveis, que se dirigem ao vento solar.
Essas partículas, por sua vez, “batem” em nossa atmosfera e a energia é liberada na forma das auroras coloridas.
Diferentes nomes em diferentes localidades
A depender da região em que a aurora polar ocorre, ela é identificada com outros nomes.
No hemisfério norte, ela é conhecida como aurora boreal e a ocorrência deste fenômeno depende da atividade das fulgurações solares.
O nome aurora boreal foi dado por ninguém mais, ninguém menos, que Galileu Galilei, em 1619, em referência à deusa romana do amanhecer, Aurora, e Bóreas, deus grego, representante dos ventos nortes.
No hemisfério sul, é conhecida como aurora austral, nome batizado por James Cook, uma referência direta ao fato de estar ao Sul.
Se observadas do espaço, as auroras também podem ser vistas em raios X e luz ultravioleta.
Para quem pensa em ver as auroras ao vivo, é possível prever o acontecimento delas alguns dias após um poderoso evento magnético ter sido visto no sol.
Confira neste vídeo da NASA a aurora boreal vista do espaço:
Auroras em outros planetas
O fenômeno das auroras não é exclusivo do planeta Terra. Ele também pode ser observado em outros planetas do sistema solar como Júpiter, Saturno, Marte e Vênus.
Além disso, as auroras também podem ser artificialmente reproduzidas com explosões nucleares ou em laboratório.
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