Vai visitar Ouro Preto com a família? Não deixe de conhecer um dos mais antigos observatórios astronômicos do país, o Observatório de Astronomia da Universidade Federal de Ouro Preto. A programação de 2018 está cheia de oportunidades muito legais.
Entre os projetos que serão retomados este ano estão as visitas ao acervo do setores de Astronomia, Geodésia (ciência que estuda as dimensões, forma e o campo de gravidade da Terra), Topografia e Desenho, que estavam suspensas desde 2014 devido a reformas.
O evento “Astronomia para todos”, destaque no ano passado, continuará com a proposta de incentivar a participação da comunidade, de modo geral.
Outras metas para este ano ano são os projetos “Acompanhamento das atividades do sol” e “Estação de monitoramento de sinais de inteligência fora da órbita terrestre”, que ajudarão a reabrir o Observatório Astronômico para novas áreas de pesquisa.
O professor Almir Aparecido Malta Ferreira, coordenador do projeto “Astronomia para todos” destaca a importância histórica do observatório. Segundo ele, a casa que abriga o Museu chama-se Palácio Novo e foi construída pelo pai do Aleijadinho.
“Com a mudança da Escola de Minas para as novas instalações no campus Morro do Cruzeiro, a casa, que nasceu pelas mãos dos maiores desenhistas da época, não poderia ter um destino mais nobre que o de abrigar a sua própria memória e a da tecnologia à qual sempre esteve associada”.
O Observatório começou a funcionar em 1891. Lá há diversos objetos curiosos, como a caderneta de um professor que registra 1978 como o ano em que a matéria de Astronomia e Geodésia deixou de ser lecionada no curo.
O principal telescópio foi fabricado por volta de 1911 pela empresa alemã GustavHeyde, da cidade de Dresden, que comercializava o telescópio refrator, até hoje utilizado.
Em 1994, o aparelho passou por reformas que estimularam a direção da Escola de Minas a criar o setor de astronomia para abrigar o rico e diferenciado acervo.
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