fmgNão há Drummond sem Itabira, Fernando sem Sabino, “zunido” de vento sem Pedro Nava, atravessamento sem Adélia Prado ou silêncio das ondas sem Ana Martins Marques; ah!, tantas e quantas estrofes por este caminho de pedras… E nem pensar Milton sem “tons geniais”, Skank e Pato Fu sem Sepultura, travessias sem o Clube da Esquina. “Uai, sô!”, boteco, torresmo, jiló frito sem fígado acebolado, quitanda, quermesse, quaresma, goiabada sem queijo, “cafezim” sem rapadura! E o Galo sem a Raposa, não é, Vander Lee? E “do lado esquerdo do peito”, guardadinho num cantinho especial, o Coelho. Para comemorar os 300 anos de Minas Gerais, o UFMG Talks em casa recebe a visita da professora Márcia Almada, da Escola de Belas-Artes, e do professor José Newton Meneses, do Departamento de História.
Vamos prosear sobre as origens da nossa cozinha, que remonta à época em que os tropeiros cruzavam os sertões. Reconhecida como patrimônio cultural imaterial, a culinária mineira é marcada pela fartura e pelos sabores; suas receitas, transmitidas de geração em geração e guardadas a sete-chaves, são parte viva da nossa cultura, do jeito mineiro de ser.
E tempo vai ter para prosear também sobre uma tal arte de restaurar manuscritos do século XVIII, trem que a universidade deu pra chamar de Iluminura. Será que é coisa brilhosa, que nem vagalume? Sei, não! Ouvi falar que é vocábulo usado para o adorno de palavras com caligrafia elaborada, grafismos e pinturas requintadas.
A última edição do ano do UFMG Talks em casa está marcada para o dia 24 de novembro, a partir das 19 horas, com transmissão ao vivo pelo canal da TV UFMG no YouTube e na página da UFMG no Facebook. Após a apresentação, os convidados responderão a perguntas enviadas pelos internautas.
(Com informações da assessoria de imprensa UFMG)