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Hub MG: conexões para inovar e resolver problemas

Hub MG, programa que conta com o apoio da Fapemig, ajuda o setor público e as médias e grandes empresas mineiras a se manterem inovadoras

Muitas vezes empresas e indústrias possuem determinados problemas nos quais as buscas para tais soluções estão bem distantes de suas searas. Por outro lado, o meio acadêmico, com pesquisadores; ou mesmo as startups, empresas embrionárias de tecnologia, podem estar trabalhando projetos que resolveriam essa dor das organizações. No entanto, essas pontas não se encontram pela simples falta de conexão.  A solução não chega às empresas, e as pesquisas ou mesmo ideias inovadoras acabam morrendo antes mesmo de aparecerem no mercado. Pensando em diminuir essa barreira, surgiu o Hub MG.

Desenvolvido pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (SEDE) , com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais (FAPEMIG) na busca por soluções, trata-se de um programa que apoia o setor público e as médias e grandes empresas mineiras a se manterem inovadoras, conectando desafios relevantes a soluções tecnológicas ao redor do mundo, por meio do ciclo de inovação aberta com o mercado e academia.

Ciclo de Inovação Aberta do Hub

O Ciclo de Inovação Aberta do Hub MG tem duração média de cinco meses quando há a definição e aprofundamento do desafio levantado pela organização. Passam pela prospecção e avaliação de soluções tecnológicas ao redor do mundo que sejam capazes de mitigar o desafio apresentado, a conexão das soluções mais aderentes à organização, a realização de testes pagos da organização para a solução tecnológica e o acompanhamento dos testes realizados. No total, já contou com 76 empresas inscritas em que 29 delas participaram de 33 ciclos de inovação. Por outro lado, teve 608 startups analisadas em que 196 foram conectadas às organizações em diferentes segmentos como agronegócio, bens de consumo, comunicação, construção, energia, frigorífico, saúde, logística, siderurgia, dentre outras.

O funcionamento é bem simples. A equipe do Hub se conecta as médias e grandes empresas e após reuniões de “kick off”, os problemas são levantados e analisados. A partir daí, lança-se o desafio para a solução. Com isso, o Hub utilizando suas conexões vai em busca de startups ou mesmo de pesquisadores na academia em busca de projetos e pesquisas que se aproximam ou mesmo se encaixam com uma possível solução. “O Hub MG é um elo entre os desafios de organizações mineiras, públicas e privadas, a soluções tecnológicas ao redor do mundo”, explica Thales Luan Dias, coordenador do Hub MG, pela SEDE. Segundo ele, Ciclos Privados contribuem para que médias e grandes empresas continuem se desenvolvendo eficientes, inovadoras e competitivas em Minas Gerais.

Desafio de aço

E dando sequência ao programa mesmo em tempos de pandemia, o Hub MG lançou o seu primeiro desafio em 2020 envolvendo um dos maiores grupos siderúrgicos do mundo. O desafio: como um dos maiores grupos siderúrgicos do mundo pode cortar cilindros de laminação à frio de forma segura, sustentável e economicamente viável? Para quem não conhece, os cilindros são parte do processo siderúrgico responsável por afinar e dar acabamento às chapas metálicas que serão comercializadas. Ao final de seu ciclo, o desafio busca reaproveitá-los na produção de aço como matéria prima, devido ao seu interior de ferro fundido. No entanto, os cilindros possuem um diâmetro muito grande e não cabem nos fornos elétricos utilizados na siderúrgica. Por isso, a necessidade de serem cortados em pedaços de até 450 kg.

Vale reforçar que os cilindros possuem 7 mm de revestimento de aço cromo, que aquecido com técnicas de corte com oxigênio não resistem e espalham estilhaços metálicos extremamente afiados, colocando os trabalhadores em riscos, inviabilizando a utilização dessa técnica sem a retirada do revestimento ou proteção adequada dos envolvidos. Com isso, a empresa busca uma solução que permita cortar esses cilindros em pedações menores que caibam nos fornos, o reaproveitando de forma segura e que tenha um valor economicamente viável. Dentre os resultados esperados para o desafio estão o reaproveitamento desses cilindros como matéria prima, com a realização de cortes seguros, minimizando os desperdícios no processo. Dentre as áreas de interesse observadas estão: robótica, nanotecnologia, siderurgia, EPIs e qualquer outro processo ou tecnologia que permita cortar os cilindros.

Os interessados a participarem do desafio devem entrar em contato pelo e-mail apresentando a proposta até o dia 20 de julho de 2020.

Veja aqui mais informações sobre o desafio.

 

 

 

 

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