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Velhos, novos aglomerados estelares

Foto: Laboratório de Astrofísica da UFMG

Um grupo de pesquisadores do Departamento de Física da UFMG identificou três aglomerados estelares na Via Láctea. O sistemas foram chamados de UFMG 1, UFMG 2 e UFMG 3. Cada um reúne mais de 200 estrelas ligadas gravitacionalmente, que se movem juntas pelo espaço.

Os resultados vieram da análise de dados e de imagens geradas pelo satélite Gaia, da Agência Espacial Europeia. A descoberta é resultado da investigação do doutorando Filipe Andrade, orientado pelos professores Wagner José Corradi e João Francisco dos Santos. Também participaram do estudo dois ex-integrantes do Laboratório de Astrofísica da UFMG: os pesquisadores Francisco Maia e Mateus Ângelo.

A Agência Espacial fornece dados sobre os movimentos próprios de cada estrela e os ângulos de paralaxe, usados para calcular distâncias entre os astros. Andrade estudava outro sistema, a concentração NGC 5999, quando descobriu os três aglomerados. O pesquisador observou movimentos muito semelhantes entre as estrelas, e identificou os grupos.

Ondas da Ciência:  conversa sobre aglomerados estelares

Confira entrevista com os pesquisadores no Ondas da Ciência! No programa, eles explicam o que são aglomerados estelares, falam sobre importância desses astros e sobre o ritmo de descobertas no campo. Comentam ainda perspectivas futuras para o estudo de aglomerados no Laboratório de Astrofísica da UFMG.

Parte 1:

Parte 2:

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