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“Formada em Comunicação da graduação ao pós-doutorado, Juliana Santos Botelho aposta na consolidação da Comunicação Pública da Ciência não só como área de pesquisa e de atuação profissional, mas também pelo que de mais rico esse campo pode oferecer: uma multiplicidade de interfaces possíveis com os mais variados domínios da Ciência, tais como a Genética, a Ilustração Científica Biológica e os blogs de Ciência.” (Juliana Botelho)

O que, na sua opinião, caracteriza um blog de ciência?

Blogs são diários escritos com as ferramentas interativas da web, que permitem, entre outras coisas, a coparticipação na elaboração de conteúdos e a interação com o público de leitores, por meio da postagem de comentários e compartilhamento das postagens.

Morfologicamente falando, os blogs (originalmente chamados de weblogs) apresentam alguns elementos específicos que o distinguem das páginas estáticas dos sites convencionais. Por exemplo, o conteúdo dos blogs vai sendo publicado aos poucos, progressivamente, por meio de postagens que constituem unidades próprias de sentido. Portanto, quando vistos de cima para baixo, a ordem cronológica dos conteúdos é inversa, vindo do mais recente para o mais antigo.

O estilo da escrita dos blogs também se aproxima da pessoalidade e da informalidade que caracteriza a escrita dos diários pessoais. De maneira geral, a escrita dos blogs tende a ser mais leve, mais fluida. Eles também costumam oferecer uma análise pessoal de eventos, produtos e situações, priorizando o relato em primeira pessoa de realidades vivenciadas.

Obviamente, estas características têm pouco a ver com a escrita científica tradicional. Nesta, predomina o relato em terceira pessoa e uma preocupação maior em limitar marcas da subjetividade do autor, de modo que o texto não comprometa o desejado distanciamento entre sujeito e objeto. É bom lembrar que estas são características de uma escrita científica mais convencional, que já vem sendo questionada em alguns campos do conhecimento, principalmente na área de Ciências Humanas.

Por estas razões, a escrita dos blogs de ciência tende a oscilar entre o relato mais pessoal, típico dos diários, e uma escrita mais formal, típica da ciência. Claro, tudo vai depender do público-alvo, da existência de algum vínculo institucional no blog e de quem escreve nele. Estilisticamente, os blogs de ciência não são homogêneos e tendem variar bastante em termos de sua linguagem, dinâmica de postagem e características estéticas.

Por outro lado, justamente em função da sua preocupação com a ordem cronológica dos eventos, os blogs são plataformas ideias para se reportar processos. Quando optam por este caminho, os blogs não constituem meras versões virtuais dos já conhecidos diários de laboratório ou diários de campo.

Potencialmente, os blogs científicos podem levar a uma mudança de eixo que vai de uma ciência com foco em resultados para uma ciência com foco em processos.

Quais os blogs que mais se destacam nesta área no Brasil?

Esta é uma pergunta extremamente difícil de se responder, tendo em vista a dinâmica volátil dos blogs. Quando fizemos o levantamento com 106 blogs de ciência no início de 2013, apenas 16% da nossa amostra não havia sido atualizada nos últimos dois anos.

Um novo levantamento agora, no início de 2016, indicou que este percentual passou para 50%. Ou seja, praticamente metade dos blogs que analisamos em 2013 não estão sendo mais atualizados há, pelo menos, dois anos.

Seria necessário voltar ao nosso banco de dados e peneirar os blogs “sobreviventes”, a fim de saber, de um lado, quais são blogs com maior frequência e constância de postagem e, de outro, quais são aqueles que, de fato, têm oferecido conteúdos autorais na web (sim, também neste domínio existe muita reblogagem e copiar/colar de outras fontes, muitas vezes sem nenhum reconhecimento de autoria).

O que posso afirmar, de maneira bastante resumida, e com base nos dados do estudo apresentado no PCST 2014, é o seguinte:

  1. Os blogs de temáticas científicas variadas costumavam ser mais ativos, primeiramente, quando em rede (como foi o caso dos exemplos tirados da rede ScienceBlogs Brasil), seguidos de perto pelos blogs hospedados nos grandes veículos de comunicação;
  2. os blogs de ciência hospedados em veículos de comunicação eram, geralmente, os mais constantes, mas não os mais frequentes em termos do ritmo de postagem;
  3. os blogs independentes das áreas de Biologia, Meio Ambiente e Psicologia Comportamental eram os mais ativos dentre todas as categorias de blog no Brasil.

O que faz um blog de ciência perdurar?

Na comunicação “Diálogos c/ Ciência: o que faz um blog durar?”, assinada por mim e pela Prof.ª Adlane Vilas-Boas, partimos de um diagnóstico desalentador:

é muito mais fácil começar um blog do que mantê-lo ativo. Isto explica o fato de que 50% dos blogs analisados em 2013 não estejam sendo mais atualizados há, no mínimo, dois anos.

Contudo, o fato de os blogs não estejam sendo mais atualizados não quer dizer que eles não estejam mais sendo, de fato, acessados e lidos. Para provar isso, apresentamos o caso do blog Diálogos c/ Ciência, cujo número de acessos praticamente dobrou de 2014 para 2015, no momento exato em que sua frequência de postagem havia sido drasticamente reduzida.

O crescimento do número de visualizações do blog aconteceu, em grande medida, graças a uma postagem publicada no final de 2014, intitulada “A reprodução sexuada nos fungos”, que é, hoje, responsável por 38% do total de visualizações do blog inteiro. O número de acessos obtidos por esta única postagem – cujo crescimento teve início pelo menos seis meses após sua publicação – continua aumentando com o passar dos dias.

Esta popularidade ocasionou uma série de desdobramentos tanto para a linha editorial adotada pelas moderadoras do blog (no caso, a Prof.ª Adlane Vilas-Boas e eu), quanto para o próprio autor da postagem. A lição aprendida com esta postagem nos fala bastante sobre os efeitos imprevisíveis da Internet. Na verdade, os blogs de ciência podem funcionar de diversas formas, seja como mecanismos de popularização da ciência, seja como instrumentos pedagógicos ou, ainda, como repertórios de informações científicas.

Porém, dada a crescente taxa de inatividade dos blogs de ciência no Brasil, é possível que muitos deles estejam se tornando mais repertórios de informações científicas do que qualquer outra coisa. Seu conteúdo pode continuar a ser acessado e lido, mesmo quando o blog não está mais sendo atualizado há tempos.

Pelo que verificamos, a demanda pela informação científica permanece; o que não tem permanecido são os próprios blogs.

E as razões por trás disso podem ser muitas:

  • a escrita para um blog de ciência exige tempo e dedicação;
  • ela não é uma réplica da escrita visando à publicação em periódicos científicos convencionais e exige habilidades específicas;
  • a competitividade no meio científico força o pesquisador a priorizar as publicações que contam mais para a sua produtividade científica;
  • e na falta de recursos humanos e financeiros para assegurar a continuidade dos blogs de ciência, muitos terminam perecendo.

Na sua opinião, para onde caminham os projetos independentes de divulgação científica?

A alta taxa de desistência que verificamos na nossa amostra de blogs de ciência no Brasil pode ser indício de uma série de problemas que dizem respeito à gestão dos projetos de divulgação científica de um modo geral.

Os recentes cortes de investimentos do governo federal, por exemplo, são um fator que incide diretamente na gestão de pessoal necessário ao desenvolvimento do projeto.

Este foi, aliás, o caso do blog Diálogos c/ Ciência. E quando os trabalhos nessa área não podem mais ser remunerados e sustentados financeiramente, sobrevivem aqueles que contam com fundos alternativos (uma minoria) ou aqueles que se baseiam na boa vontade pessoal do divulgador.

E todo projeto que se baseia na boa vontade de alguém fica à mercê de intempéries as mais diversas, tais como a disponibilidade de tempo, de energia e da formação necessária para desempenhar uma série de tarefas de cunho operacional ou gerencial nesses projetos.

Os projetos independentes de divulgação científica que não estejam sendo viabilizados e chancelados por uma instituição são justamente aqueles que mais padecem nas intempéries da boa vontade.

Qual a proposta do blog de Ilustração Científica? A quem ele se destina? 

O blog do curso de Ilustração Científica UFMG 2015 nasceu com poucas pretensões: ele foi criado para registrar o percurso das aulas, de modo que os alunos das turmas de 4a e 6a feira pudessem se inteirar dos conteúdos discutidos em cada uma delas.

Portanto, ele nasceu como um autêntico repertório de conhecimentos e técnicas relacionados com a ilustração científica biológica.

No limite, sabíamos que o blog poderia também ajudar a divulgar o curso de extensão em ilustração científica Biológica junto a comunidade externa à UFMG.

Como tem sido o retorno em relação à iniciativa?

Apesar de o blog ter sido criado em abril de 2015, ele só foi divulgado para a comunidade externa em abril deste ano, às vésperas do PCST 2016, quando finalmente conseguimos completar os relatos de todas aulas ministradas em 2015.

Apesar disso, a repercussão do blog tem sido surpreendente. Usuários de Belo Horizonte e de outras cidades do país (Curitiba, Juiz de Fora) têm nos escrito para obter informações sobre cursos de ilustração científica em suas respectivas regiões.

Fora do país, a receptividade também tem sido grande. Mesmo estando em português, o blog já foi acessado por usuários de mais de 40 países, não somente provenientes da Europa e da América do Norte – que são aqueles países possuem mais tradição em divulgação e ilustração científica – como também de países da América do Sul (Suriname, Peru, Argentina, Colômbia), da África (Níger, Madagascar, Moçambique, África do Sul), da Ásia (Rússia, China, Índia, Malásia, Indonésia) e da Oceania (Austrália e Nova Zelândia).

Talvez esta seja justamente uma vantagem da ilustração sobre a escrita: transcender a barreira da língua e comunicar aspectos característicos da diversidade biológica brasileira.

Quais serão as estratégias para manutenção e atualização do blog? 

Simplesmente não há. O blog é fruto de um trabalho voluntário, desenvolvido conjuntamente pelos professores de ilustração científica da UFMG, Rosa Alves Pereira e Marco Anacleto, e por mim. Até o presente, o blog serviu apenas de repositório para os conteúdos ministrados no curso de 2015, não havendo, portanto, previsão de continuidade.

Quais foram os resultados das discussões na Turquia?

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A apresentação do pôster do Curso de Ilustração Científica nos aproximou de pesquisadores da área da comunicação pública da ciência, notadamente daqueles que têm se debruçado sobre as contribuições da ilustração científica na explicação de conceitos científicos.

Me lembro, por exemplo, de ter conversado com um pesquisador que orientava um trabalho de mestrado sobre as ilustrações científicas utilizadas para provar a Teoria da Evolução.

Mas o pôster também colocou em evidência a qualidade das ilustrações brasileiras e o esforço do Brasil em formar recursos humanos capacitados para atuar nessa área.

Com relação ao painel que organizamos no PCST 2016, intitulado “Estão os blogs científicos fadados à extinção?”, cada um dos participantes respondeu à nossa pergunta-provocação por meio de questões e exemplos empíricos específicos, de modo que as abordagens acabaram ficando bastante complementares.

O trabalho da Alicianne Gonçalves, da UFMG, intitulado A political and scientific issue: discourses about racial diversity in science blogs (“Uma questão politico –científica: discursos sobre diversidade racial nos blogs de ciência”), aposta na permanência dos blogs de ciência, na medida em que eles contribuem para o debate de questões controversas no plano nacional, como é o caso da questão racial no Brasil.

Por meio da análise de discurso de postagens dos blogs de ciência Haeckeliano e Darwin e Deus, ela demonstrou como eles podem abordar cientificamente a questão racial de maneiras bastante distintas. Eles podem tanto debater e elucidar questões cotidianas relacionadas com a discriminação racial, por exemplo, a partir de um enfoque científico contemporâneo, como podem também ajudar a explicar e elucidar teorias científicas que tangenciam essas questões.

São duas formas distintas de se abordar a questão racial e de relacioná-la com teorias científicas em voga. Vistos deste ponto de vista, os blogs de ciência ainda vivem e são importantes para pensar e reinterpretar questões que nem sempre estão cotidianamente associadas ao conhecimento dito “científico”. Portanto, eles podem ser locais ativos de formação de conhecimento e contestação, sendo também capazes de originar, ressuscitar e re-enquadrar temas de relevância social.

O trabalho de Jennifer Metcalfe, intitulado Climate change on the internet soapbox: Preaching to the converted (“Mudanças climáticas no palanque da Internet: Pregando para Convertidos”), abordou outros aspectos da dinâmica dos blogs de ciência no que se refere à relação que eles estabelecem com seus públicos leitores.

Ela analisa dois blogs que tratam da questão da mudança climática na Austrália: o blog de Joanne Nova, aluna de pós-graduação em Comunicação Científica da Australian National University, cética em relação às mudanças climáticas; e o blog de John Cook, responsável pela comunicação sobre questões climáticas no Global Change Institute at the University of Queensland, um defensor da ideia de mudança climática motivada por causas antropogênicas.

Ela utilizou a plataforma de análise de conteúdo lexical Leximancer para analisar os comentários publicados leitores e entender a dinâmica de participação de outros blogueiros nos debates suscitados nesses dois blogs.

Sua análise revela uma comunidade de leitores e comentaristas extremamente homogênea (por exemplo, ambos contam com uma ínfima participação feminina, estando a maioria dos comentaristas identificada com o gênero masculino ou comprometida com a adoção de pseudônimos) e geralmente identificada com a linha de raciocínio defendida pelo autor do blog.

Nos termos da autora, os blogueiros “pregam para convertidos”, isto é, eles instituem uma comunidade de diálogo politicamente engajada que exclui do debate posições contrárias, reforçando opiniões favoráveis ao seu próprio ponto de vista.

Apesar de abordarem conceitos científicos e de proporem visões que vão muito além da abordagem dominante nas mídias tradicionais, esses blogs estão mais motivados para mobilizar ações políticas concretas do que propriamente para debater questões científicas.

Os blogs são principalmente usados para engajar ativistas, expandir seu número de seguidores e desenvolver redes comunitárias para a apreciação de suas próprias narrativas digitais. Com base nesses achados, a autora questiona se, de fato, os blogs estão realizando seu potencial de engajar cidadãos comuns nos debates científicos, tal como se esperava nos primórdios dos blogs de ciência.

Por fim, o trabalho de Hauke Riesch e Jonathan Mendel, intitulado Science communication and teh internets: tricksters, trolls and rhizomes (“Comunicação científica e ‘as internete’: o malandro, a trolagem e os rizomas”),  traz à baila a contribuição positiva dos chamados “blogueiros da má ciência”, uma comunidade composta por cientistas, ativistas sociais e leigos, cuja proposta é escrever e atacar pessoas que fazem afirmações científicas de caráter duvidoso (portanto, fazendo uma má ciência), geralmente na área de medicina.

A tônica desses blogueiros, que não costumam utilizar credenciais científicas para se auto-apresentarem publicamente, é a do vale-tudo: as discussões acaloradas, geralmente regadas a piadas e zombarias, não sofrem nenhum tipo de censura e sempre acabam lançando mão de termos como “charlatanismo”, “fraudes” e “vigarice” para descrever o que eles acreditam serem procedimentos da “pseudociência”.

Os autores propõem, como estudo de caso, a controvérsia gerada pelo colunista britânico do jornal The Guardian, Simon Singh, que, em 2008, atacou publicamente a Quiropraxia como prática destituída de validade científica.

Como consequência, o colunista foi processado por difamação pela British Chiropractic Association (BCA) e teve seu artigo retirado de circulação. Em 2009, o colunista apelou diante do tribunal, mas a punição e a decisão da BCA de levar adiante o processo é mantida.

Imediatamente, os blogueiros da má ciência se mobilizam em solidariedade ao colunista. Valendo-se do apoio de um grupo de especialistas na área legal, de um vasto poder de mobilização de ativistas e de suas conexões com agentes da mídia, os blogueiros propuseram uma série de ações, dentre as quais:

  1. a postagem em massa do artigo de crítica de Singh que havia sido publicado no jornal The Guardian, de modo que ela pudesse ser facilmente acessado por sites de busca;
  2. a mobilização de uma importante comunidade de médicos e especialistas que começaram a desbancar, de forma coordenada e no espaço de 24 horas, as diversas evidências científicas proclamadas pela BCA para defender a eficiência da Quiropraxia;
  3. a deposição de denúncias em massa contra a Quiropraxia por propaganda enganosa em órgãos como a Trading Standards (TS) e a Advertising Standards Authority (ASA).

Como consequência, os gastos da BCA com o pagamento de advogados cresceu substancialmente e eles terminaram retirando a queixa por difamação movida contra Singh. Toda a controvérsia recebeu plena publicidade do jornal The Guardian, aumentando ainda mais o poder de mobilização e pressão dos blogueiros.

Em suma, o trabalho de Riesch e Mendel prova que os blogs permanecem sendo instrumentos poderosos de mobilização social. Recorrendo ao arquétipo do malandro, os autores defendem que as etiquetas de boas maneiras na web, reivindicadas para garantir níveis de civilidade nas discussões públicas, podem calar ou banir importantes instrumentos de debate e crítica social, como é o caso dos blogs que denunciam a chamada má ciência. Eles acreditam no potencial crítico e mobilizador desses blogs, bem como na sua capacidade de reverter assimetrias sociais, econômicas e políticas importantes entre atores sociais.

Concluindo, as diversas contribuições apresentadas no painel em questão recuperaram cenários de blogagem científica bastante variados e puderam evidenciar desafios importantes que os blogs de ciência têm enfrentado. A chave de compreensão para a permanência dos blogs de ciência encontra-se, contudo, na relação que eles estabelecem com seus públicos de leitores: enquanto forem lidos, os blogs permanecerão como fontes importantes de consulta e formação de opinião.

O que esta rica experiência de trocas acadêmicas sobre divulgação científica contribui para as ações de vocês daqui para a frente?

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A nossa participação no PCST nos aproximou de pesquisadores que vêm desenvolvendo trabalhos correlatos em outros países do mundo, como a Alemanha, O Reino Unido, a Austrália, a Finlândia e a África do Sul, por exemplo.

Além de nos colocar em contato com a produção científica de diversos países, esperamos que esta edição do PCST seja o prenúncio de parcerias e publicações futuras, notadamente na questão sobre blogs de ciência, na reflexão sobre o papel dos cientistas na ciência feita no Brasil e nas distintas práticas de ilustração científica no mundo.

Como você posiciona o Brasil em relação aos demais países participantes em relação ao tema?

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O Brasil teve uma participação importantíssima no PCST 2016, tendo sido o país que mais enviou propostas de comunicação para o evento, apesar de todos os temores gerados pelos recentes atentados a turistas na cidade de Istambul.

Certamente, a realização da edição anterior do PCST na cidade de Salvador, em 2014, contribuiu para inserir os comunicadores da ciência na rota deste importante evento mundial na área da comunicação científica.

A presença dos brasileiras em fóruns internacionais como o RedPop e o PCST vem atestando não só o volume como também a qualidade das nossas iniciativas de produção e reflexão sobre a comunicação pública da ciência.

Fotos: Adlane Vilas-Boas e Rogério Arruda

MFC

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