Tenho certeza de que você já teve – ou tem – algum tipo de contato com equipamentos e brinquedos conectados à internet. Estou certo? Este maravilhoso mundo virtual é cheio de coisas inacreditáveis, que, por vezes, estão bem longe do que se possa passar em nossa imaginação. Hoje, vou lhe contar certos segredinhos deste… submundo!
Nossos celulares, computadores e tablets têm uma “interface”, lugar onde executamos ações como abrir um jogo e acessar a internet, que deixa tudo mais fácil para nós. Porém, por trás destas facilidades, há uma imensidão de pessoas a trabalhar, diariamente, para transformar um monte de letras e números em algo visual e extremamente agradável aos nossos olhos. Mas não se engane, viu? Existem, também, pessoas em busca de informações supersecretas, que querem ter este acesso a todo custo. Estes são os hackers e crackers!
Os nomes podem até parecer estranhos, e você pode já ter ouvido falar sobre um deles. Afinal, é muito comum alguém dizer: “‘hackearam’ minha rede social”. Ou “‘hackearam’ meu computador”. Bem, apesar de o termo ter se tornado comum entre as pessoas, há uma diferença entre o hacker e o cracker, assim como entre o que cada uma dessas pessoas faz.
A partir dos exemplos acima, você deve pensar que hacker é alguém com quem devemos nos preocupar, né? De fato, é importante, mas, como explica Lucas Silva, cientista da computação formado na Universidade Federal de Viçosa, a UFV, existem duas vertentes nesta “profissão”. Vamos pensar em uma grande empresa: lá, existem muitos computadores, que se conectam a apenas uma máquina, para troca de informações.
Neste caso, o hacker bem intencionado usa suas técnicas para identificar falhas em sistemas e equipamentos, além de aplicar as correções necessárias e evitar acesso inadequado ao computador no qual toda a rede se conecta. Já o outro tipo de hacker, que pertence a um grupo distinto, age sem ética, e se aproveita de brechas para invadir sistemas, sempre com ações duvidosas.
Certas vezes, vamos a lugares onde há acesso wi-fi liberado para nós, não é verdade? Acredito, inclusive, que você já tenha conectado seu smartphone a redes assim… Estou certo? Olha, seu aparelho pode até ter saído ileso desta conexão, mas vou te contar: os crackers adorariam saber sua conexão foi realizada em uma rede… insegura!
Siiiiim! Afinal, eles “aproveitam que o usuário desconhece as principais práticas de segurança e modificam os serviços, para que possam capturar informações do usuário: da senha das redes sociais a dados bancários”, explica Silva.
Agora que conhece melhor a diferença entre hackers e crackers, já pode explicar às outras pessoas! Ah! Outra dica superimportante (e básica): sempre que for acessar as redes sociais, ou fazer algum tipo de compra na internet, não basta estar acompanhado de adultos responsáveis por ti. É preciso, também, verificar se o site contém o símbolo de um “cadeado verde”, e se o endereço acessado corresponde ao endereço oficial do local que está visitando.
Este passeio pelo ciberespaço foi bem rápido, né?! Pois te espero numa próxima jornada! Até lá!
Dá pra aprender e se divertir de forma leve e atraente.
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