Provavelmente, você já deve ter escutado alguém reclamando do mês de agosto. Há quem diga que ele demora mais a passar que os outros meses… Outros acreditam que, nesse período, coisas ruins podem acontecer! Ora, bolas! Tudo isso, na verdade, são meras superstições e crenças. Portanto, fique tranquilo!

O que sabemos, de fato, sobre agosto – além de seus 31 dias e da falta de feriados nacionais – é o fato de ele ser conhecido como “mês do folclore”. Ou melhor! Para sermos bem precisos, é preciso dizer que o dia 22 de agosto (no caso, hoje!) é celebrado como “Dia do Folclore”.

Que palavrinha é essa?       

A palavra “folclore” vem do termo “folklore”, em inglês, que significa “cultura do povo”. Esse vocábulo foi criado pelo arqueólogo William John Thoms, que, por meio de carta enviada a um jornal inglês. no dia 22 de agosto de 1846, sugeria que todo o conjunto de tradições – ou “antiguidades” populares – pudesse ser definido por tal palavra.

Anos depois, em 1965, o governo brasileiro, por meio de decreto, instituiu tal data como “Dia do Folclore Brasileiro”, quando celebramos a riqueza de nossa cultura! E, claro, festejamos crenças, costumes, danças e lendas que só existem no Brasil, como o Carnaval, o forró, o Saci-pererê ou o Bumba Meu Boi.

Nossas lendas

Quer conhecer alguns de nossos personagens encantados? E será que já os encontrou por aí?

Curupira

Garotinho com cabelos vermelhos e pés virados para trás, o Curupira costuma assobiar, deixar pegadas e enganar inimigos da natureza. Ele é o herói da fauna e da flora!

Saci-pererê

Bastante conhecido, o atrevido Saci-pererê é um garoto negro com uma perna só. Ele fuma cachimbo e usa uma carapuça vermelha, cheia de poderes mágicos.

Cuca

Citada no título desta reportagem, a Cuca é, muitas vezes, associada ao “bicho papão”, que rapta crianças. Ela é bem temida, mesmo! Além de malvada, tem cara de jacaré.

Boto

Esta maravilhosa lenda nasceu na região amazônica. Segundo a história, o boto cor-de-rosa (ou Uauiará) sai dos rios e se torna um homem bem bonito e atraente.

Mula sem Cabeça

Monstro de nosso folclore brasileiro, a Mula só aparece quando uma mulher namora um padre. Por maldição, ela é transformada em mula.

Iara

A lenda da “mãe d’água” é de origem tupi. Iara significa “Senhora das Águas”. Trata-se de bela sereia, que, com suas doces canções, atrai pescadores para matá-los.

Boitatá

Em Tupi-Guarani, Boitatá significa “cobra de fogo”. O personagem é uma grande serpente de fogo que protege os animais e as matas.