Imagine que você está perto de uma piscina ou de um rio. Você decide jogar uma pedra na água que está parada e, rapidamente, percebe que, no lugar onde a pedra caiu, formaram-se pequenas ondas, certo? Agora imagine que em vez de se formarem na água, essas ondas estão se formando no ar. E, dessa vez, elas são tantas e tão rápidas que você nem é capaz de enxergá-las. Imaginou? Então, é assim que se formam os sons que escutamos!

O som nada mais é que ondas que se formam na atmosfera devido a um estímulo capaz de movimentar tão rapidamente o ar, a ponto de criar oscilações no ar. A quantidade de oscilação que ocorre em um segundo é chamada de “Hertz”. O ouvido humano é capaz de escutar ondas sonoras com frequência de 20 a 20.000 hertz. Quanto maior a quantidade de hertz, mais fino ou agudo é o som que escutamos e quanto menor, o som é mais grosso ou grave.

Alguns animais são capazes de escutar ondas sonoras com frequência diferentes. Por exemplo, os cachorros e os morcegos podem escutar sons tão agudos que ultrapassam os 20.000 hertz que o ouvido humano pode escutar. Já os elefantes, escutam vibrações com frequências muito menores que 20 hertz, ou seja, são sons muito mais graves que o nosso ouvido escuta.

Achou interessante? A formação de ondas sonoras é o tema de um dos estandes do Museu da Vida (Fiocruz) que está presente na 69ª Reunião Anual da SBPC. O evento que acontece na UFMG até o dia 22 de julho também apresenta muito mais curiosidades e informação do mundo da ciência. A programação é gratuita e aberta a todo público. Confira aqui a programação completa!

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