Desde o dia 25 de janeiro de 2019 a vida dos moradores de Brumadinho não é mais a mesma. Isso porque nesse dia aconteceu um dos maiores desastres socioambientais do país. A barragem 1 da Mina Córrego do Feijão se rompeu deixando 270 vítimas registradas oficialmente (259 vítimas fatais e corpos de 11 pessoas que continuam desaparecidos).
Logo após a tragédia, a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) passou a atuar na região por meio de ações meio de ações emergenciais e de planejamento de estudos para avaliar impactos da tragédia nas dezenas de municípios afetados. Uma dessas ações foi o Projeto Brumadinho UFMG, realizado em parceria institucional inédita com o poder Judiciário.
Informações processadas
Com o objetivo de auxiliar o Juízo da 2ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de Belo Horizonte, projeto busca analisar os impactos do rompimento em quatro áreas: meio ambiente, saúde da população, socioeconômica e infraestrutura. Atualmente, são 67 subprojetos de pesquisa registrados envolvendo mais de 400 pesquisadores mineiros.
Uma vez liberados pela Justiça, os resultados dos estudos são processados e catalogados na Plataforma Brumadinho UFMG. Também são disponibilizadas no site informações geradas pelos processos judiciais que tramitam em decorrência do rompimento da barragem.
Até o momento, a plataforma reúne mais de 5 mil documentos, funcionando como um repositório para que o Judiciário e diferentes públicos tenham acesso à informações a respeito dos impactos da tragédia.
(Com informações do Cedecom /UFMG)