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Estudantes mineiros desenvolvem bafômetro inteligente - imagem ilustrativa (Miguelrd68/Pixabay)

Em seus 10 anos de existência, a Lei Seca conferiu punições rigorosa àqueles que bebem e dirigem. O bafômetro, ferramenta para a aferição do nível de álcool ingerido pelos infratores, se tornou um objeto importante para a manutenção das regras no trânsito. Foi pensando nas possibilidades dessa ferramenta, que um grupo de alunos do ensino médio técnico do CEFET-MG em Divinópolis desenvolveu um bafômetro que quando acoplado ao carro que tem a função de impedir a partida do veículo caso o motorista tenha ingerido um teor de álcool elevado.

O trabalho foi desenvolvido pelos alunos Arthur Custódio, Daniel Milagre, Gabriel Oliveira Silva e Jady Amorim do 2º ano de Mecatrônica, com a orientação do professor Adriano Lopes. Segundo Arthur, o que os motivou a desenvolver o projeto foi o número crescente e alarmante de acidentes muitos fatais causados por embriaguez ao volante.

O estudante explica que a equipe utilizou conhecimentos técnicos em robótica, mecânica e elétrica para a criação de um etilômetro, equipamento popularmente conhecido como bafômetro, controlado por um arduino uno, ou seja, por meio de uma plataforma foram desenvolvidos algoritmos capazes de controlar o sistema. Paralelamente, foi criado um desenho do protótipo em software CAD 3D e foram realizadas simulações por meio do programa de computador TinkerCAD.

“O dispositivo funciona da seguinte forma: o  motorista sopra no dispositivo como um bafômetro convencional, pelo hálito do motorista o sensor que usamos analisa a porcentagem de álcool presente no hálito. Com esse resultado o controlador compara se esta dentro do limite permitido, caso não esteja, o controlador faz a interrupção da ignição do carro, impedindo a partida“, esclarece Arthur.

 

Trabalho reconhecido

Recentemente,  o trabalho conquistou o 1º lugar geral da Mostra Específica de Trabalhos e Aplicações (META). O evento, que aconteceu de 10 a 14 de setembro nos campi do interior e de 15 a 19 de outubro em Belo Horizonte (campus I), premiou os trabalhos que se destacaram dentro da instituição.

O trabalho foi desenvolvido durante o primeiro semestre de 2018. Mas os estudantes têm planos de ampliar o projeto no próximo ano. Segundo Arthur, a ideia é aprimorar e desenvolver o projeto para que ele possa ser aplicado fora dos testes na universidade.

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