Neste mês de dezembro, os Correios vão lançar dois selos em homenagem a cientistas do nosso país: Joanna Döbereiner e César Lattes.
Lattes impulsionou a construção da estrutura político-administrativa de ciência no Brasil. Já Joanna Döbereiner foi pioneira no estudo da biologia do solo e na pesquisa sobre Fixação Biológica de Nitrogênio (FBN) nas plantas pela bactéria rhizobium, descoberta que se tornou referência mundial e revolucionou a agricultura.
Os lançamentos começam hoje, dia 11 de dezembro, em São Paulo, no Museu Catavento. Outros serão realizados no Rio de Janeiro, no Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF), no dia 14, e na Universidade Federal do Paraná (UFPR), em Curitiba, no dia 19.
Sobre os selos
[quote align=’right’]“O átomo é de nitrogênio e foi representado de maneira lúdica como nos livros didáticos. As cores de base de cada selo também buscam se relacionar com o campo de atuação dos dois cientistas”.[/quote]
A tiragem é de 360 mil selos, ao custo de R$1,85, cada. As peças poderão ser adquiridas nas agências dos Correios e na loja virtual da estatal.
Os dois selos são interligados por elemento em comum entre os dois cientistas: um átomo.
De acordo com o edital, o desenho de César Lattes busca ilustrar uma grande descoberta do cientista que é a partícula atômica Méson Pi.
Lattes estudou os raios cósmicos, montando um laboratório em uma montanha nos Andes e utilizando chapas fotográficas melhoradas com boro.
Na textura ao fundo de sua imagem, foram utilizados alguns rascunhos, representando cálculos e fórmulas.
Já a ilustração da engenheira agrônoma Johanna Döbereiner retrata sua principal pesquisa: a relação entre uma planta e as bactérias fixadoras de nitrogênio.
Como textura de fundo, foram utilizadas ilustrações em vetor de folhas e leguminosas.
O texto sobre o cientista Lattes foi escrito pelo físico Ildeu de Castro Moreira, presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), já o de Döbereiner, pela jornalista Liliane Bello, do Núcleo de comunicação da Embrapa Agrobiologia.
Filatelia: amor pelos selos
Etimologicamente formada das palavras gregas phílos (amigo, amador) e atelês (franco, livre de qualquer encargo ou imposto), a filatelia pode ser definida como o ato de colecionar selos, especialmente aqueles considerados raros.
Muito mais do que um hobby de colecionismo, a filatelia é também uma ciência e uma arte que apaixona pessoas dos mais diversos lugares do mundo.
Os primeiros selos comemorativos do Brasil foram emitidos em 1900 e celebravam o 4º Centenário do Descobrimento do país.
Somente em 1906 foram feitas emissões comemorativas com repercussão no exterior, sendo alusivas ao 3º Congresso Pan-Americano.
Leia mais no Blog dos Correios sobre Filatelia: blog.correios.com.br/filatelia.
Com informações do Jornal da Ciência e do blog dos Correios.