Ciência dos Memes e Memes de Ciência
Embora #meme tenha se tornado termo constante na web a partir de 2001, foi em 2011 que se popularizou de forma crescente, como mostra o gráfico do Google Trends.
Há algum tempo, tornaram-se também objeto de estudo de diversos campos do conhecimento, principalmente a comunicação, caso do #MuseudeMemes, da Universidade Federal Fluminense.
De acordo com o site do projeto, o termo foi empregado pela primeira vez pelo etólogo Richard Dawkins no livro “O Gene Egoísta”, de 1976. Dawkins adaptou a raiz grega mimeme para definir os processos de evolução e replicação cultural, quando desenvolveu sua tese sobre determinismo genético.
Na definição original de Dawkins, memes são ideias que se propagam pela sociedade e redes sociais e sustentem determinados ritos ou padrões culturais.
O projeto #MUSEUdeMEMES surgiu em 2011, a partir da criação de um cineclube voltado para o debate sobre a cultura contemporânea e as tecnologias da comunicação. Foi transformado em um memeclube, “espaço para discussão sobre o fenômeno dos memes e as práticas de cooperação, conflito e construção de identidades e representações coletivas no ambiente das comunidades virtuais”, segundo definição de seus criadores.
meme (uma abreviação do grego μίμημα [míːmɛːma]) · é um fenômeno típico da internet, e pode se apresentar como uma coleção de textos, imagens, comportamentos difundidos, desafios ou memórias compartilhadas. memes são geralmente efêmeros mas no #MUSEUdeMEMES eles se tornam memória
Outro artigo do mesmo autor, também publicado no periódico da UFMG, tem como título #Selfienaurna, memes, imagens e fenômenos: uma proposta multimodal se semiótico-social de análise e analisa os padrões de propagação de práticas linguístico-midiáticas, em forma de selfie, que se tornaram alvo de proibição nas cabinas de votação por parte da Justiça Eleitoral brasileira, a partir da eleição de 2014.
Viralização dos memes
Memes sobre ciência
Para saber mais
- O Gene Egoísta, Richard Dawkins, Itatiaia, 2001
- The Electric Meme, Robert Aunger, Free Press, 2002
- The Meme Machine, Susan Blackmore, Oxford University Press, 1999
- Darwinizing Culture: The Status of Memetics as a Science, Robert Aunger (organizador), Oxford University Press, 2000
- A Perigosa Idéia de Darwin, Daniel Dennett, Rocco, 1998
- www.memes.org.uk
- http://www.susanblackmore.co.uk/memetics/
- http://www.scientificamerican.com/article/the-power-of-memes/
- http://super.abril.com.br/ciencia/o-dna-das-ideias
Redes sociais, vídeos do Youtube ou ainda manchetes de sites podem ser considerados ferramentas poderosas para enriquecer as aulas e torná-las mais atrativas. Além do conteúdo voltado às Ciências, estes instrumentos se mostram como uma oportunidade para o professor despertar no estudante o gosto pelo conhecimento científico, ao passo de tornar a Ciência mais próxima, permitindo que ele visualize o aprendido em sala com a vida.
Ei João! Muito obrigada pelo seu comentário. Realmente são ferramentas importantes na didática da sala de aula. Um abraço!
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