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Estudo avalia uso de fibra e polpa do bambu para substituir plástico

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Na semana em que o Brasil volta suas atenções para a conferência conhecida como “Rio +20”, a gente resolveu pegar uma carona no tema sustentabilidade aqui também, no Ondas da Ciência (#29).

Bambu da espécie “vulgaris”, originária da China, mas muito comum no Brasil. Foto: Hans Hillewaert/Wikipedia

Uma pesquisa realizada na Universidade Federal de Lavras quer descobrir as concentrações exatas para se substituir plástico pela fibra do bambu, ainda que parcialmente, nas carcaças de eletroeletrônicos e até brinquedos, com alto desempenho.

Neste post, o professor Mário Guimarães Júnior, matemático e coordenador do Curso de Eletrônica do Cefet-MG, Campus Araxá, que é mestre em Engenharia de Materiais, fala, otimista, dos resultados recentes suas pesquisas e suas perspectivas.

Se as expectativas da pesquisa se confirmarem, ele espera benefícios para além dos econômicos e ecológicos, mas também sociais, a partir da elevação do valor agregado do bambu. Como a fixação do homem no campo com maior qualidade de vida, por exemplo.

Um artigo científico do autor foi publicado na versão on-line da “Revista Latinoamericana de Metalurgia y Meteriales”, da Universidad Simón Bolívar, Caracas, Venezuela (+), considerada uma das mais importantes da área.

Para saber ainda mais sobre bambu e celulose, professor Mário Guimarães sugere o informativo PinusLetter, da Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel.

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