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A maçã da inovação

A tão comentada morte do fundador da Apple, Steve Jobs, leva à reflexão acerca de uma ferramenta muito importante à saúde das empresas no mundo contemporâneo: a inovação. Jobs é um exemplo indiscutível de como uma mente inovadora pode gerar riqueza e ganhar o mundo. A inquietação de sempre buscar para o cliente o que nem ele imaginava precisar fez de Jobs um gênio da geração apaixonada por tecnologia.

Do Apple II, primeiro sucesso desenvolvido na empresa, ao disputado Ipad, Jobs teve a sacada de fazer produtos que se tornaram alvo do desejo de uma clientela bombardeada por ofertas e informações. Com uma vida repleta de tribulações e desafios, como os fatos de ter sido demitido pelo Conselho Consultivo de sua própria empresa, em 1985, e descobrir-se portador de uma doença terminal, Jobs insistiu na busca do novo até quando seu corpo permitiu.

Vale tirar do empresário o modelo de persistência e o espírito empreendedor, mas cabe lembrar que, para fazer inovação, não é preciso ser um gênio como foi o homem da maçã. Muitas empresas podem e devem apostar na Pesquisa e Desenvolvimento como forma de se destacar e, em muitos casos, de sobreviver no mercado atual, com clientes cada vez mais exigentes (sobre isso, leia a reportagem “Tradição em Inovar” na revista Minas faz Ciência nº46).

Aos mais receosos, pode-se dizer que nem sempre inovar significa fazer algo como um iPad ou um celular de última geração. A inovação pode ter diferentes aplicações e está, inclusive, em ideias aparentemente simples, que se tornam inovadoras pelo fato de apresentarem algo novo e nunca terem sido pensadas.

A imagem no alto deste post é um exemplo de inovação. Foi desenvolvida pelo estudante de design Jonathan Mak, que utilizou a silhueta de Steve Jobs aplicada à famosa maçã, símbolo da Apple. Pela criatividade, a imagem ganhou páginas da internet em todo mundo, foi vendida em camisetas e bonés e Mak recebeu uma oferta de emprego.

Como se percebe, inovar não é apenas para gênios como Jobs. Você também pode fazer inovação! Na escola, no trabalho, na pesquisa, na sua própria empresa. Comece com um pouco de curiosidade, dedicação e vontade de buscar algo novo. Criatividade e ousadia também são ingredientes fundamentais. Certamente, Jobs os tinha de sobra. E você?

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