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Quando você pensa no mar, o que imagina? Um tanto de água salgada, ondas e vários peixinhos, não é? E é verdade. Existem trilhões de peixes nadando por aí! E eles são de todas as formas, tamanhos e cores, e vivem em lugares muito diferentes também: em diversas temperaturas e profundidades.

Os cientistas dizem que todos os oceanos do mundo são casa de 20 mil espécies de peixes. É coisa demais! E sempre que alguns cientistas procuram um pouco mais, descobrem mais e mais espécies.

Exploração no mar

Ilha de Fernando de Noronha. Foto: Wikicommons/CCINTRA

Foi o que aconteceu aqui no Brasil. Durante 16 dias alguns pesquisadores brasileiros fizeram uma expedição nos mares perto do das ilhas de Fernando de Noronha. O time era formado por biólogos, oceanógrafos e técnicos de mergulho.

Eles eram tantos que se dividiram em equipes, em três barcos. Uma delas ficou na parte mais rasa. A segunda fez mergulhos mais profundos. E a terceira trabalhou com um submarino robô, que eles controlaram a distância – e ele explorou e fez filmagens nas águas mais afastadas, além de usar iscas para atrair peixes.

Foi a primeira vez que cientistas mergulharam tão longe nessa região do mar brasileiro. Geralmente eles ficam em partes mais rasas, mais perto do continente. Essa área do oceano chega a 120 metros de profundidade e as águas são bem mais frias.

O objetivo da exploração foi conhecer a biodiversidade nessas partes mais profundas do mar, ou seja, o conjunto de espécies vivas que existem por ali. E, com esses conhecimentos, ajudar a conservar esses seres!

Novos peixes e plástico

E sabe o que eles encontraram? Quatro novas espécies de peixes! Nenhuma delas já tinha sido descrita pela ciência. Também descobriram que 19 espécies que nunca haviam sido vistas por ali, vivem na região.

Chromis scotti, uma das 19 espécies de peixes encontradas de forma inédita em Fernando de Noronha. Foto: Agência Bori/Arquivo

Mas encontraram também plásticos, linhas de pesca e outros tipos de poluição, que colocam em risco a vida dos animais marinhos. E olha que os cientistas não esperavam encontrar tanta poluição por ali, por serem águas mais profundas e afastadas.

Agora, os pesquisadores querem voltar até a região para coletar mais informações sobre outras espécies descobertas.

Com informações da Agência Bori.

Luiza Lages

Jornalista, radialista e mestre em Comunicação Social pela UFMG. Repórter da Minas Faz Ciência e editora dos podcasts Ondas da Ciência e Histórias de Ninar para Pequenos Cientistas.

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Luiza Lages

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