Livros, jornais ou as provas da escola precisam ser impressos, para sair da tela do computador e chegar às nossas mãos. A reprodução de textos e imagens, com auxílio de impressoras ou máquinas gráficas, surgiu há muitos anos, mas não parou no tempo – e tem sempre mudado, de acordo as novas tecnologias desenvolvidas pela humanidade.
É o que conta Ana Terra, coordenadora do Museu Vivo Memória Gráfica e do Laboratório de História do Livro. Segundo a professora, as primeiras tentativas de imprimir, com a lógica do caracter móvel – letras do alfabeto feitas em material duro – aconteceu na China, quando Bi Sheng criou caracteres feitos de argila cozida.
Já no Ocidente – a parte do mundo em que nós, brasileiros, vivemos –, essa história começou no século XV, com o alemão Johannes Gutemberg, que teve a ideia de produzir letras e símbolos de metal, que, juntos, formariam palavras e frases. Após posicioná-las na ordem, o inventor passava tinta no texto, que era impresso com a ajuda de uma prensa em papel (ou outros materiais). “O primeiro livro que Gutemberg imprimiu, por exemplo, foi feito de peles de pequenos animais, tratadas com calcário, para fixar a tinta”, lembra Ana Terra.
A impressão tipográfica passou modernizações, e as tecnologias marcaram a história dos métodos. A máquina movida a vapor acelerou o processo de impressão e foi a primeira a mudar tudo. Depois, veio o offset, técnica que transformou a forma de imprimir, já que não havia mais letrinhas tridimensionais, mas uma faixa de metal, capaz de diferenciar água e óleo para dar vida as palavras.
“A lâmina era áspera onde estava a informação, e isso fixava a tinta. As outras partes eram lisas e a água lavava a cor”, conta a professora. Por fim, veio a impressão digital. Sim, essa que temos em casa e imprime textos do computador, a partir de uma impressora. Tudo é feito por meio de dados invisíveis aos olhos.
Apesar de todas essas mudanças, além das que hão de surgir – como a impressão de cheiros e 3D –, as tecnologias de diversos períodos ainda estão por aí, e convivem com harmonia. “O impresso é volátil, e se espalha aos quatro ventos. Tal capacidade de estar em todos os cantos ao mesmo tempo lhe dá forças”, completa Ana Terra.
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