Como as pessoas irão trabalhar daqui a 50 anos? Já parou para pensar nisso?
O Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro, propôs este desafio a jovens estudantes e profissionais de design.
Ao unir criatividade e ciência, o grupo de convidados se propôs a construir uma ideia para o futuro do trabalho que fosse mais positiva do que aquela mostrada nos cinemas e na ficção científica.
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Na exposição, o visitante encontra uma grande Ofisuka (palavra que significa escritório-casa em japonês). Trata-se de um ambiente preparado para o profissional trabalhar e conviver com as pessoas de maneira mais produtiva e agradável.
O local procura fugir também dos exageros do mundo virtual, apresentando-se como um espaço para onde as pessoas poderão morar por temporadas para desenvolver projetos, obras ou empreendimentos.
“Nos perguntamos: qual seria o papel do ser humano em uma sociedade na qual questões como renda mínima já terão sido equacionadas, e a tecnologia continuará a redefinir padrões de conforto, eficiência, precisão e produtividade? Talvez o nosso lugar seja desenvolver trabalhos mais criativos.”
Marcela Sabino, curadora da exposição
Para chegar ao resultado final, os autores analisaram sinais de mudança e suas consequências em vários níveis sociais, culturais, ambientais e de negócios.
A exposição apresenta algumas possíveis novas profissões como: Onironauta (mineradores de matéria onírica bruta), Pensigner (designer de pensamentos), que facilitam a hipercriatividade de um futuro marcado pela união entre tecnologia, pessoas, natureza e sociedade.
O projeto considera que conhecimentos em design, psicologia, matemática, neurobiologia e filosofia, e de meditação serão importantes para os profissionais do futuro.
O percurso narrativo ainda exibirá ao público possíveis padrões do trabalho daqui a 50 anos: o de hipercriatividade, que une indivíduos à tecnologia; o de quimeras, novas organizações híbridas entre humanos e não-humanos que viverão como famílias; e o de pessoas artificiais – capazes de gerenciar seus próprios recursos e estabelecer relações de troca.
Na exposição, visitantes podem ver ferramentas, equipamentos, que serão usados em 2068 como a geladeira de gel, as impressoras 3D que criarão móveis e exoesqueletos, impressoras de comida, máscaras de visualização, e casulos de dormir.
Pessoas poderão entrar nas Cápsulas onde os Onironautas mineram matéria bruta de sonhos, poderão interagir com uma ferramenta de realidade aumentada no Projectum, e poderão entrar em estados meditativos nos Dream Pods,manipular cenas de sonhos no ComumSonho – Estúdio de Protipação.
A exposição Ofisuka 2068 – Imaginando um Futuro do Trabalho ficará em cartaz até dezembro.
Não conhece o Museu do Amanhã?
O Museu do Amanhã é um museu de ciência que explora as oportunidades e os desafios que a humanidade terá de enfrentar nas próximas décadas a partir das perspectivas da sustentabilidade e da convivência.
Examina o passado, apresenta tendências do presente e explora cenários possíveis para os próximos 50 anos a partir das perspectivas da sustentabilidade e da convivência.
Nele, o visitante é estimulado a refletir sobre a era do Antropoceno – a era geológica em que vivemos hoje, o momento em que o homem se tornou uma força planetária com impacto capaz de alterar o clima, degradar biomas e interferir em ecossistemas – e a se perceber como parte da ação e da transformação.
São seis as tendências para as próximas cinco décadas exploradas pelo Museu: mudanças climáticas; alteração da biodiversidade; crescimento da população e da longevidade; maior integração e diferenciação de culturas; avanço da tecnologia; e expansão do conhecimento.
Visitado por mais de 3 milhões de pessoas desde a sua inauguração em dezembro de 2015, o Museu do Amanhã é resultado de uma parceria da prefeitura do Rio de Janeiro com empresas investidoras.
O IDG – Instituto de Desenvolvimento e Gestão é uma organização sem fins lucrativos especializada em gerir centros culturais públicos e programas ambientais. Sua missão é desenvolver o potencial de pessoas e organizações por meio das artes e da cultura, tendo a gestão como principal instrumento de realização.
Serviço
Como sua escola pode agendar uma visita educativa ao Museu do Amanhã
Com quanto tempo de antecedência a escola deve solicitar um agendamento de visita mediada ao Museu do Amanhã?
A solicitação de visita deve ser feita com, no mínimo, 30 dias antes da data pretendida por meio de formulário online. Clique aqui para acessar o formulário. A equipe do Museu entrará em contato em até 15 dias para confirmar a disponibilidade do dia solicitado ou sugerir novas datas.
Posso agendar uma visita para quantas pessoas?
Cada grupo agendado deve ter no mínimo 20 e no máximo 44 pessoas. Caso sua necessidade seja agendar para mais de 44 pessoas, você precisa preencher um formulário para cada grupo de até 44.
Quanto tempo dura uma visita educativa?
As visitas duram até 2h, dependendo da disponibilidade e pontualidade do grupo.
Quais são os horários disponíveis?
A disponibilidade de horários é verificada pela equipe de Educação ao retornar sua solicitação de agendamento.
Existe algum custo adicional pela visita educativa?
A visita educativa é gratuita mediante a aquisição do bilhete, ou seja, você não precisa desembolsar nada além do valor do ingresso para agendar sua visita. Para consultar os valores clique aqui.
Posso agendar visitas para grupos com pessoas com deficiência?
Sim. O Museu do Amanhã dispõe de recursos de acessibilidade como audioguia, videoguia, piso e maquetes táteis, rampas de acesso e elevadores. A equipe se empenha em promover o diálogo, a inclusão e a diversidade de abordagens com todos os públicos. Informe no agendamento se há pessoas com deficiência no grupo e ajude a estruturar a visita da melhor forma possível.
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