O Kiddle é um buscador pensado especialmente para crianças que usam a internet. Mas o site ainda promete tranquilizar os pais, porque filtra resultados de pesquisa, mostrando apenas conteúdos que sejam próprios para o público infantil.
O mascote é um “robô” virtual e a interface, amigável e colorida, está disponível apenas em inglês. Segundo o site, os resultados ocultam opções enganosas ou com material para adultos.
Visualmente e até no nome, a ferramenta parece um Google infantil, mas não está ligada à empresa norte-americana – o recurso apenas utiliza a tecnologia de pesquisas do Google, mas não é um serviço oficial.
A ideia é manter as crianças em segurança e afastá-las de tópicos que possam ser considerados perigosos. A maioria das buscas apresenta imagens grandes e fonte Arial, o que facilita a leitura e a filtragem dos resultados.
A ferramenta permite o acesso das crianças a uma tecnologia compatível à realidade infantil, sem tirar o caráter explorador em direção às informações e o conhecimento.
Como funciona?
A cada pesquisa no buscador, os três primeiros resultados são de sites e páginas escritos especificamente para as crianças, selecionados e checados pelos editores do Kiddle.
Os resultados de 4 a 7 não são escritos especificamente para os pequenos, mas têm conteúdo simples e de fácil compreensão. Também são conferidos pelos editores.
A partir do oitavo link, aparecem páginas escritas para adultos, com uma linguagem mais difícil e filtradas pelo Google Safe Search.
Apesar de ter a interface em inglês e apresentar parte do resultado das buscas na mesma língua, o serviço está disponível no Brasil, de forma gratuita. O Kiddle pode ser acessado pelo navegador web do computador ou no celular pelo endereço www.kiddle.co.
Supervisão de pais ainda é fundamental
Em entrevista à EBC, a especialista em Terapia Sistêmica Familiar Michelle Melhem alerta que mesmo com ferramentas como o Kiddle, é fundamental a supervisão das crianças na internet.
“Independente da ferramenta ser voltada para criança e ter filtro, os pais precisam monitorar o acesso dos filhos à internet. Primeiro porque demonstra para o filho interesse e atenção à sua vida, despertando o sentimento de valorização. Segundo porque todo movimento do filho oferece informações aos pais sobre o seu desenvolvimento, por meio dos seus gostos, seus interesses, suas dificuldades… E a partir disso, caberia a cada pai intervir naquilo que identificou, com estimulação, orientação e esclarecimentos”.
Via EBC.
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