A partir do sucesso da série de minidocumentários desenvolvidos em parceria com a Rede Minas, criou-se a revista Minas Faz Ciência, em dezembro de 1999.
“Desde o primeiro número, lançado em dezembro de 1999,a revista adotou a prática de publicar um debate com pesquisadores convidados sobre temas de Ciência e Tecnologia de interesse mais amplo. No primeiro número, por exemplo, o tema foi bioterrorismo. A revista propunha-se também a divulgar projetos apoiados pela fundação e seus resultados” (PEREIRA, 2012, p. 89).
Trimestral e gratuita, a revista Minas Faz Ciência tinha, em sua primeira tiragem, 5 mil exemplares impresso. Atualmente, distribui 25 mil exemplares para todo o Brasil.
À época do lançamento, o presidente da Fundação era o engenheiro agrônomo Daison Olzany Silva. Em entrevista ao jornal O Tempo, na edição de 17 de dezembro de 1999 (reportagem intitulada “Revista mostra produção científica em Minas Gerais”), Daison Silva apontou que o lançamento da Minas Faz Ciência ocorria em meio a uma crise no setor de pesquisas no Estado. Segundo ele, tinham sido repassados à FAPEMIG apenas 14% dos recursos previstos para o ano.
Sem contar com um departamento específico de comunicação, a Minas Faz Ciência era coordenada pela Assessoria de Planejamento e Cooperação Técnica da Instituição.
Editorial
Em seu primeiro Editorial, a Minas Faz Ciência é apresentada com a missão de integrar a comunidade científica e tecnológica com outros setores da sociedade, além de mostrar os resultados das pesquisas desenvolvidas com recursos do Estado:
“São assuntos ricos, infelizmente pouco divulgados. Por isso estamos produzindo esta revista voltada para o público leigo, mostrando a produção de C&T em formato de jornalismo científico”.
O texto anuncia que a publicação é voltada para o público leigo, ou seja, aquele formado por não-especialistas.
Na mídia
O lançamento da revista Minas Faz Ciência repercutiu também em veículos impressos de Minas Gerais, como o jornal O Tempo e o Estado de Minas:
