O nióbio é o 41º elemento da tabela periódica e o 33º mais abundante na Terra. Está presente em carros, pontes, oleodutos, turbinas de avião e aparelhos de ressonância magnética: é usado principalmente para produzir ligas metálicas mais leves e com maior resistência física e térmica.
A maior parte das reservas de nióbio ficam no Brasil. Hoje, o país é responsável por 75% da extração e produção do metal em todo o mundo. Apesar de ser não ser exportado como commodity, há controvérsia sobre o preço do produto no mercado internacional.
Para agregar mais valor ao nióbio, a indústria nacional pode inovar e produzir recursos tecnológicos diversos com o minério extraído. Esse é o objetivo de pesquisadores do Departamento de Química da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). “Estamos propondo alternativas que não precisem de grandes quantidades de minério, mas que agreguem valor aos produtos”, afirma o professor Luiz Carlos Oliveira, um dos coordenadores das pesquisas desenvolvidas na universidade.
São três principais frentes de produtos estudados: um fármaco usado para combater o câncer, um clareador dental e um supercapacitor. Confira, no Ondas da Ciência!