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Imagem ilustrativa. Foto: Pixabay

Dois grandes desejos: carregar o celular sem precisar de fios ou conexões e receber internet em alta velocidade no mesmo cabo da energia elétrica. Nenhum deles se tornou ainda realidade, mas são demandas que instigam pesquisadores em busca de soluções tecnológicas e inteligentes. Há pesquisas desenvolvidas nessas duas áreas que já contam com testes em pequena escala e têm expectativa de chegar ao grande público.

Cientistas do Mestrado em Engenharia Elétrica Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (CEFET-MG) desenvolvem um método para reaproveitamento de energia eletromagnética utilizando rectennas (dispositivo composto por uma antena e um circuito retificador). A ideia é criar uma tecnologia para a transmissão de energia sem fio, reaproveitando a energia eletromagnética já existente no ambiente.

Trata-se da concepção de um Sistema para Reaproveitamento de Energia Eletromagnética (SREE), usando rectennas. O projeto dá continuidade a um estudo já em desenvolvimento.  Em fase anterior, os pesquisadores conseguiram realizar o carregamento de uma bateria de celular, alimentar sensores de presença e
temperatura, além de um relógio digital.

Os próximos passos são o desenvolvimento de modelagem matemática da rectenna, realizar projeto, simulação e construção das antenas e circuitos. Ademais, serão realizados testes, verificando a funcionalidade, eficiência e aplicabilidade do sistema desenvolvido.

Caso o carregamento de celular sem fios se torne realidade, haverá além da facilidade para o consumidor, uma redução de problemas associados ao descarte de baterias e as perdas elétricas devidas ao uso de fios e conexões.

Relembrando…

A revista Minas Faz Ciência mostrou um projeto de rede inteligente da Cemig que visa potencializar o uso dados redes instaladas da empresa, para experimentar transmissão simultânea de energia elétrica e comunicação de dados em banda larga. Sim: trata-se da possibilidade de, no mesmo cabeamento, transportar internet e luz à casa das pessoas.

Para isso, seriam usados cabos condutores especialmente integrados, com fibras ópticas em seu núcleo. Por meio de um projeto-piloto, a rede sinérgica já funciona em escala real na UniverCemig, em Sete Lagoas, Região Metropolitana de Belo Horizonte. Saiba mais:

Com informações da Assessoria de Imprensa do CEFET-MG

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