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Foto: Amira Hissa/Divulgação PBH

A Prefeitura de Belo Horizonte criou uma biofábrica para criar joaninhas e crisopídeos que podem combater populações de organismos indesejáveis em hortas e arborizações. São soluções naturais para o controle de pragas urbanas, sendo um dos principais alvos as moscas-brancas que atacaram fícus da Rua Bernardo Monteiro e Avenida Barbacena e quase destruíram as árvores.

[quote align=’left’]Joaninhas são insetos predadores em todas as fases da vida. Vorazes e com alta capacidade de busca alimentam-se, preferencialmente, de pulgões. Também comem moscas da fruta, piolhos da folha e outros insetos, a maioria nocivos para as plantas.[/quote]O berçário de joaninhas, que começou a produzir os insetos em outubro, está instalado na Casa Amarela, no Parque das Mangabeiras, Região Centro-Sul. O projeto foi desenvolvido pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente e tem como objetivo a produção em massa desses organismos.

De acordo com o gerente de ações para sustentabilidade da Secretaria de Meio Ambiente e doutor em Entomologia, Dany Silvio Amaral, os insetos são criados em laboratório, com dieta e temperatura controladas.

“A criação está em processo de consolidação, com o aumento da população. Espera-se que em um futuro próximo possam ser iniciadas as libertações e doações de kits com joaninhas e crisopídeos”, explicou Dany Amaral.

[quote align=’right’]Crisopídeos são também conhecidos como bicho-lixeiro.  É um inseto esverdeado e delicado, que pode ser encontrado em regiões urbanas e rurais.  É eficaz no controle de diferentes pragas, como os afídeos, pequenas lagartas, ácaros, cochonilhas, moscas-brancas e pulgões.[/quote]

As primeiras joaninhas foram coletadas no Centro de Vivência Agroecológica Capitão Eduardo e levadas para reprodução. “Ainda estamos fazendo capturas de joaninhas adultas pela cidade e levando para a biofábrica. No Centro de Vivência Agroecológica há uma estrutura muito boa de hortas e muitos insetos”, explicou o gerente e idealizador do projeto.

Já os crisopídeos foram obtidos por doação de ovos de uma criação do Laboratório de Entomologia da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (EPAMIG), em Viçosa, Região Central de Minas. Os insetos são alimentados e colocados para acasalar e os ovos e larvas são cuidados para completar o ciclo até atingir a fase adulta.

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26/11/2018. Berçario de Joaninhas. Fotos: Amira Hissa/PBH

Ciência “importada”

De acordo com a prefeitura, a experiência da biofábrica é inspirada em ações implantadas em Paris, na França. Um modelo parecido gerou bons resultados por lá, pois as autoridades distribuíram as larvas de joaninha para acabar com os pulgões e outros insetos que danificam jardins públicos. Paris é uma cidade que não usa pesticida nos logradouros públicos há anos, sendo assim uma referência de políticas ambientais.

ENTENDA COMO FUNCIONA A BIOFÁBRICA:

Com informações da Prefeitura de BH

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