Começa hoje o Pint of Science 2018; relembre temas do ano passado

Até parece que sextou! A segundona hoje é especial porque começa o festival de ciência e cerveja nos bares de 56 cidades brasileiras. Em Minas Gerais, o Pint of Science 2018 leva cientistas para discutir temas de pesquisa com o público em botecos e restaurantes de Belo Horizonte, Juiz de Fora, Alfenas, Betim, Diamantina, Itajubá, Janaúba, Lavras, Viçosa, Uberlândia, Uberaba, Santa Rita do Sapucaí e Poços de Caldas.

O evento acontece nos dias 14, 15 e 16 de maio. Só para dar um gostinho… tem bate-papo sobre fake news, uso medicinal da maconha, impressão 3D e 4ª revolução industrial, medicalização na sociedade brasileira, processos físico-químicos do café em nosso cérebro, cultura das startups, diagnósticos de doenças pela saliva, mudanças climáticas, agricultura funcional, além de tecnologia e cerveja.

O evento tem apoio da FAPEMIG e ano passado, a Minas Faz Ciência acompanhou os debates nos bares da capital. Este ano, também estaremos presentes. Portanto, nos próximos dias, veja por aqui matérias relacionadas aos temas discutidos nos botecos.

Relembre os temas de 2017

Febre amarela: surto, prevenção e estratégias de combate – Minas Gerais vivia um momento delicado de enfrentamento à doença. Cientistas apresentaram ao público as últimas pesquisas sobre controle e prevenção.

Automatização, algoritmos e robôs: o futuro não precisa de nós – os professores e pesquisadores Eduardo Barrere (UFJF) e Nívio Ziviani (UFMG) conversaram sobre Big Data, algoritmos, recuperação de informação, sistemas de recomendação, compressão de textos, aprendizagem de máquina e áreas relacionadas.

Origem do “minerês” e variações do sotaque mineiro – o sotaque mineiro foi um dos temas do Pint Of Science 2017, em debate conduzido pelas professoras Sueli Maria Coelho e Maria do Carmo Viegas. Elas falaram também das variações existentes no território mineiro, e como surgiu cada um desses sotaques.

Debate na Cantina do Lucas, em 2017. Foto: Minas Faz Ciência

Os novos contornos da esfera pública – a reflexão das professoras Geane Alzamora (UFMG), e Lorena Tárcia (UNIBH) foi: redes sociais e ações de ciberativismo realmente ampliam a possibilidade de debates coletivos na contemporaneidade?

Reforma do ensino médio: soma, divide ou multiplica? – Foram debatidas implicações, riscos e benefícios das mudanças propostas para o ensino no Brasil.

A simbiose necessária – Cientistas alertaram sobre uma realidade: a inteligência artificial está mudando trabalhos, negócios, ou mesmo as atividades diárias da humanidade.

Envelhecimento e Alzheimer: memórias em apuros – A população brasileira está envelhecendo muito rápido. O topo da pirâmide populacional do país, aquela que contabiliza a quantidade de idosos, aumentou. Segundo especialistas, é por isso que existe a sensação de crescimento do Alzheimer.

Debate do MMCafé, em 2017. Foto: Minas Faz Ciência

Expectativa

No Brasil, a expectativa é de que 50 mil pessoas de todas as regiões compareçam aos bate-papos. O evento foi idealizado por dois pesquisadores do Imperial College London, Michael Motskin e Praveen Paul. Eles organizaram um evento chamado Encontro com Pesquisadores, em 2012. Pessoas com Alzheimer, Parkinson, doenças neuromusculares e esclerose múltipla foram convidadas para conhecer os laboratórios dos cientistas e ver de perto o tipo de pesquisa que realizavam. A experiência foi tão inspiradora que a dupla decidiu propor outro evento. Dessa vez, pesquisadores saíram para conversar com as pessoas e assim, em maio de 2013, surgiu o Pint of Science.

CONFIRA A PROGRAMAÇÃO COMPLETA DO PINT OF SCIENCE 2018

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Luana Cruz

Doutoranda e mestre em Estudos de Linguagens pelo Cefet-MG. Jornalista graduada pela PUC Minas. É professora em cursos de graduação e pós-graduação na Newton Paiva, PUC Minas, UniBH e ESP-MG. Escreve para os sites Minas Faz Ciência e gerencia conteúdo nas redes sociais, além de colaborar com a revista Minas Faz Ciência.

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