O Brasil é o terceiro maior produtor e o maior detentor de reservas de grafite do mundo. E as maiores reservas exploráveis do país estão em Minas Gerais. Hoje, centros de pesquisa, universidades e indústria trabalham para que o país produza e comercialize mais que a commodity. Pesquisas e testes avançam no desenvolvimento de modelos de obtenção, de forma substancial, de um produto com maior valor agregado: o grafeno.
O grafeno é uma estrutura lamelar do grafite. Isolada pela primeira vez em 2004, essa folha atômica apresenta diversas propriedades de interesse para a indústria. Dependendo da forma de produção e da aplicação tecnológica, o grafeno pode ser um excelente condutor de calor e eletricidade, ser resistente, maleável, leve e transparente.
Grafeno no Ondas da Ciência
A química Clascídia Aparecida Furtado, pesquisadora do Centro de Desenvolvimento da Tecnologia Nuclear (CDTN), coordenou projeto que estudou duas rotas principais para obtenção do grafeno, a partir da esfoliação do grafite. Nesse Ondas da Ciência, a professora fala sobre o trabalho, sobre o potencial de produção de grafeno em Minas Gerais e sobre a importância de parcerias entre universidade, centros de pesquisa e indústria.