Até o dia 8 de abril, o Prêmio Para Mulheres na Ciência recebe inscrições para sua 12ª edição.
Promovido pela L’Oréal-UNESCO-ABC Para Mulheres na Ciência, a premiação já contemplou cientistas de diversas áreas de atuação, que foram reconhecidas por seus projetos com temas que passam por química, astronomia, saúde, matemática, dentre outros.
O prêmio
As participantes do Prêmio Para Mulheres na Ciência concorrem a uma bolsa de R$ 50 mil e podem submeter seus trabalhos para análise em uma dessas quatro categorias:
- Ciências Físicas
- Ciências da Vida (Biomédicas, Biológicas e da Saúde)
- Ciências Matemáticas
- Ciências Químicas.
Como participar?
A candidata deve ter concluído o doutorado a partir de 2010, ter residência estável no Brasil e desenvolver projetos de pesquisa em instituições nacionais. Outras normas de participação estão disponíveis no regulamento, que pode ser acessado aqui.
Histórico
Realizado desde 2006 no Brasil, o Prêmio L’Oréal-UNESCO-ABC Para Mulheres na Ciência já reconheceu e incentivou 75 cientistas brasileiras premiando a relevância dos seus trabalhos, com a distribuição de aproximadamente R$ 3.5 milhões em bolsas-auxílio. Em 2016, mais de 400 pesquisas de todo o país foram inscritas. As vencedoras de 2017 serão conhecidas em julho e a cerimônia de premiação será realizada em outubro, no Rio de Janeiro.
Para mulheres na ciência:
- Apenas 30% dos profissionais de ciência são mulheres;
- No ano de 2016, pela primeira vez, a NASA teve uma turma de astronautas com a mesma quantidade de homens e mulheres;
- Apenas 3% dos prêmios Nobel Científicos foram dados a mulheres, dentre os quais, 80% foram em medicina;
- As equipes científicas que respeitam a paridade são 34% mais citadas pelos seus pares (fonte: universidade de Montreal);
- A média de participação das mulheres nas pesquisas na América Latina e Caribe é 44%;
- No geral hoje, uma menina da graduação no ensino médio tem, em média, 35% de probabilidade de se matricular em um bacharel científico, 18% de chance de se formar, 8% de fazer um mestrado e 2 % de ser uma doutora em ciência. Para os homens, essas probabilidades são, respectivamente: 77%, 37%, 19% e 6%. (fonte: BCG 2013).
Acesse o site e compartilhe com mulheres cientistas: www.paramulheresnaciencia.com.br.
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