Fachadas ventiladas ampliam o conforto térmico nas construções
Conforto. É tudo o que pensamos quando entramos em casa, não é? Queremos um ambiente bem iluminado, com temperatura amena, ventilação adequada… Na verdade, é isso que esperamos de qualquer prédio, sala ou casa que frequentamos no nosso dia a dia! Mas como atingir níveis de conforto ideais nas construções?
Essa é uma área de estudos da Arquitetura que ganha contribuições inovadoras da Engenharia. O diálogo entre esses conhecimentos permite, por exemplo, que sejam aplicados novos materiais e técnicas na construção de diferentes edificações, a fim de garantir o conforto das pessoas.
O professor Henor Artur de Souza, da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), trabalha há alguns anos com avaliação de desempenho térmico, ou seja, adequação das temperaturas em ambientes construídos. Atualmente, um dos projetos que ele desenvolve, com financiamento da FAPEMIG, estuda a eficiência de fachadas duplas ventiladas no desempenho térmico de edificações.
Para além do conforto, há também outros benefícios da aplicação desse tipo de tecnologia em residências e outras construções: a economia de energia! Com a construção de prédios e casas mais adequados às condições climáticas, é possível abrir mão do uso de eletrodomésticos como ar condicionado, ventilador e aquecedor.
Confira o podcast Ondas da Ciência sobre o assunto e entenda o que são as fachadas duplas ventiladas:
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Se você gostou desse podcast, não esqueça de curtir! <3
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Segundo o professor, essa técnica ainda é pouco usada no Brasil, com poucos edifícios construídos. No mundo, essas construções são bastante comuns em países da Europa e da Ásia, como o Japão.
Um dos desafios para a expansão do uso das fachadas ventiladas no Brasil é o tipo de construção, uma vez que as edificações em aço, pouco comuns no país, facilitam a instalação desse mecanismo. Outra questão é o custo mais elevado de instalação. “Mas esse custo é inicial, há retorno em médio e longo prazo desse investimento, com diminuição do tempo da obra, redução do desperdício e melhor eficiência“, explica Henor.
Outro fator é a falta de mão de obra qualificada no mercado, já que a formação de engenheiros civis preparados para trabalhar com estruturas metálicas ainda não está amplamente disponível no Brasil. Sobre o assunto, você vai poder conferir em breve uma reportagem na próxima edição da Revista Minas Faz Ciência, sobre as edificações em aço e o mercado da engenharia no Brasil. 😉
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