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Rogélio Lopes Brandão (foto) é farmacêutico, doutor em Bioquímica e professor de Biotecnologia da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP). Com apoio da Fapemig, ele tem desenvolvido pesquisas no sentido de entender melhor o processo de produção da Pinga, Cachaça ou Caninha.
Neste Ondas da Ciência (#89) ele conta um pouco de seus estudos com a bebida e como eles têm levado ao aprimoramento ou elevação do padrão de qualidade do produto.
Rogélio também relata que seus estudos surgiram da demanda de um produtor local e que seu objetivo é desenvolver padrões semelhantes aos do vinho e da cerveja para controle das leveduras e produção de diferentes tipos da bebida.
A cachaça é o terceiro destilado mais produzido no mundo. Porém, o Brasil exporta menos de 1% da bebida. Segundo a assessoria de imprensa da UFOP, “algumas histórias dão conta de que a cachaça teria surgido no Rio de Janeiro; outras, no estado da Bahia”.
Apesar de Minas Gerais ter fama de produzir as melhores cachaças do Brasil, professor Rogélio ensina que o estado não apresenta particularidades que alterem sua qualidade.
“A maior característica da cachaça de Minas é a tradição. Porém se você tiver um processo que força a predominância de uma determinada levedura, o resultado final é bastante satisfatório”, afirma o pesquisador, declarando-se um apreciador, com moderação.
Trilha sonora: JoshWoodward-Ashes-NoVox-05-TheHandymansLament.mp3