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A solução dos problemas causados pelas drogas não passa apenas pela abordagem de saúde pública, educação, justiça ou assistência social. É de todas essas entidades, juntas, e de outras que também prestam atendimento aos usuários e a seus familiares. Se por um lado, esses serviços vêm se aperfeiçoando – de diversas formas, como não conversam entre si, eles acabam por desconhecer aspectos da pessoa atendida que podem contribuir no processo de tratamento e redução de danos.
Para provocar o debate e mostrar que o diálogo é a ação básica para se chegar a um posicionamento mais maduro, neste Ondas da Ciência (#78) a gente vai bater um papo com a professora de enfermagem psiquiátrica na UFMG, doutora Amanda Reinaldo.
Coordenadora do Centro Regional de Referência de Formação em Dependência Química – órgão ligado ao Ministério da Justiça, Amanda fala das políticas de saúde, recomenda tratamento que leva em conta as necessidades do usuário, desacredita da eficácia da internação compulsória e recomenda ações integradas, inclusive com as famílias. Segundo ela, o usuário de crack precisa ser amparado de todas as formas para se reintegrar à sociedade.
Na UFMG, entre 9 e 14 de setembro, “uso e abuso de drogas” será o tema principal da 3ª Semana Internacional de Neurociências, que realiza cursos, palestras e oficinas, ministradas por alguns dos maiores pesquisadores da área do Brasil e do exterior.
Trilha sonora: JoshWoodward-SSotS-NoVox-09-Coffee.mp3
Produção: Marcus Vinicius dos Santos