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O Brasil vai muito bem na área da produção científica – na geração de conhecimento. Segundo o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), o Brasil ocupa o 13º lugar em pesquisa científica no mundo. Mas, por outro lado, não estamos indo bem na questão da inovação, a transformação da ciência em desenvolvimento social. Estamos na posição 64 do ranking mundial de inovação.
E é por isso que durante a 65ª reunião da SBPC foram muito debatidos a burocracia para as atividades de a Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I) e o Código da Ciência, que busca tirar essa legislação pesada da vida do pesquisador e dar melhores condições e mais tempo para desenvolver seus estudos.
O presidente da FAPEMIG, professor Mario Neto Borges, participou de mesa redonda sobre o tema no evento onde analisou a importância da adoção de uma nova legislação para a CT&I brasileiras, para que seja possível alcançar a autonomia tecnológica e o desenvolvimento industrial necessários.
Neste programa Ondas da Ciência (#77), gravado no evento, Mário Neto defende ser preciso haver equilíbrio entre o controle, que é necessário, e a autonomia para o desenvolvimento dessas atividades. O projeto de lei 2177, de 2011, conhecido como Código da ciência, transformou-se hoje em quatro leis em tramitação e análise preparatória.
Participaram ainda da mesa o engenheiro Carlos Antônio Levi da Conceição, reitor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e Luana Bonone , presidente da Associação Nacional de Pós-graduação (ANPG). O mediador foi o médico, farmacologista e pesquisador da Universidade de São Paulo, Sérgio Henrique Ferreira, que é membro da Associação Brasileira de Ciência.
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Trilha sonora: POL-future-war-short.mp3; POL-hesitation-short.mp3; By http://www.playonloop.com Creative Commons Free Music
Produção: Marcus Vinicius dos Santos