Pesquisa avalia uso de ora-pro-nóbis e jambo como remédios
Atualizado em 18/09/2012
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Já pensou em tomar um comprimido de ora-pro-nóbis, de 8 em 8 horas, para acabar com a dor? E creme de jambo para evitar infecção ou retardar os “efeitos do envelhecimento”? Provavelmente isso nunca passou pela sua cabeça. Mas, também, esses produtos nem existem, mesmo! Ainda. Neste Ondas da Ciência (#42) a bioquímica Elita Scio Fontes (+) nos conta em que pé estão suas pesquisas na área, e quais as vantagens e desafios desse uso.
Em Minas Gerais a ora-pro-nóbis é reconhecida como uma verdura que vai muito bem com angu. Já o Jambo é uma frutinha marrom, muito comum nas ruas de Belo Horizonte.
Mas, testes feitos em modelos animais na Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF ) já apontam para a possibilidade de uso farmacológico dessas e outras “plantas bioativas”, que têm alguma ação sobre o organismo de seres vivos. Estão sendo investigados seu potencial antioxidante, contra dor e hipoglicemiange (contra diabetes). Novas drogas contra tumores, leismaniose e câncer também estão na lista de objetivos dos pesquisadores.
Elita Scio destaca como exemplo o extrato hipoglicemiante (que tem o poder de abaixar a glicemia ou “açúcar no sangue”) feito de uma espécie de planta, cujo nome é guardado em segredo até sua patente ser firmada. Além do efeito esperado, o produto não apresentou nenhuma reação tóxica durante os testes feitos – até agora, apenas em animais.
A professora também chama a atenção para a necessidade de parcerias para o sucesso. Tanto com pesquisadores (de vários campos do conhecimento e diferentes centros de pesquisa e ensino, nacionais e internacionais), quanto com os órgãos de fomento (para a continuidade do financiamento aos estudos), e com a indústria farmacêutica (para viabilizar a produção dos medicamentos e também participar do processo). E, claro, com apoio social.
O projeto continua.
Trilha sonora – Royalty free use: Tryad [Struttin’.mp3 e Witness.mp3], Black Eagle Child [Walking In River Park.mp3], Space ship whoosh by 3.wav, spanish robot freesoundtrackmusic.mp3
Compartilhe nas redes sociais Tags: animal, anti-oxidante, bactérias, diabetes, dor, Elita Scio Fontes, envelhecimento, experimental, Fruto, fungos, infecção, Jambo, Juiz de fora, Leishmaniose, modelo, Ora-pro-Nobis, patente, pesquisa, possibilidade, segurança, UFJF
Rogério Sales de Oliveira, boa tarde!! Tenho uma neta que é portadora, por enquanto. Vivo fazendo pesquisas online. O ora- pro-nóbis, era usado por meu avô e conservo algumas ramas aqui em casa. Ele nasce com muita facilidade, tem muita clorofila e vitaminas e também mucilagem. Vou fazer de tudo para tirar essa porcaria do corpo de minha neta. Quanto à pomada, houve progresso? Tô interessada em saber!! Obrigada.
Sou técnico em Química na FUNED ( Fundação Ezequiel Dias ) e sempre tive o sonho de ajudar pessoas, principalmente aquelas que a química pode ajudar, quanto a reportagem da ora-pronóbis, acho que ela seria uma ótima planta para combater o vitiligo, uma vez que, uma proteína que ela possue em alto teor seria uma salvação para essas pessoas. Estou até pensando em fabricar uma pomada que seria muito útil a todos que sofrem deste mal. estou na fase da pesquisa.
Olá Rogério, que boas notícias! Espero que nossa reportagem tenha trazido mais alguma informação que possa ajudar na sua busca. Nós, do Minas Faz Ciência, também temos esse desejo, de que o fruto do nosso trabalho seja útil para a sociedade, como deve ser o desenvolvimento do conhecimento. Ah, sou técnico em química, também. Trabalhei na área de 83 a 88, depois fiz comunicação. Bons tempos! Se avançar na pesquisa, nos dê notícias. Saúde! Volte sempre.
Houve um descuido na materia publicada http://fapemig.wordpress.com/2012/09/15/pesquisa-avalia-uso-de-plantas-como-ora-pro-nobis-e-jambo-como-remedios/ pois não é Jambo e sim JambÚ que é para infecção e contra envelhecimento.
Olá Jesus. Obrigado por seu alerta. Vamos analisá-lo, sim. Felicidades.
Gostária de saber se amoriga tambem serve para diabetes como usar?