Além de ser o maior produtor e exportador de café do mundo, o Brasil está no, caminho para ser o maior consumidor, perdendo apenas para os Estados Unidos. Em Minas, o café representa uma das riquezas do Estado, 50% de toda produção nacional sai de terras mineiras. E quanto maiores forem as garantias de excelência e qualidade do produto mineiro, maior será contribuição para a economia.
Por isso, a Fundação Ezequiel Dias (Funed), faz há duas décadas, análises de controle de qualidade do café torrado e moído de três formas: o laboratório de microscopia analisa as impurezas; o laboratório de micologia realiza a contagem e identificação dos fungos e o de micotoxinas analisa a quantidade presente de substâncias produzida por fungos nas amostras do fruto, do grão, do café torrado e moído. De acordo com a coordenadora responsável pela compilação do Atlas, lançado em fevereiro em parceria com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), até então não existia no Brasil publicações similares com produtos da agricultura.